Publicações que circulam nas redes sociais afirmam que o preço do iPhone na Argentina cairá para R$ 2.317 após o presidente Javier Milei ter cortado impostos sobre equipamentos eletroeletrônicos. No entanto, essa informação é falsa.
O post, que alcançou mais de 961,4 mil visualizações no X, apresenta uma ilustração de Milei segurando um celular e uma mensagem que diz que o iPhone custará apenas R$ 2.371. A publicação critica a carga tributária brasileira, mas os dados não correspondem à realidade.
Apesar da redução de impostos promovida pelo governo Milei, que zerará o imposto de importação de eletroeletrônicos a partir de 15 de janeiro de 2026, revendedoras e o presidente da Câmara de Comércio Argentino Brasileira confirmam que não é possível encontrar iPhones por menos de R$ 8.700 na Argentina.
Uma pesquisa realizada em lojas oficiais da Apple na Argentina revelou que o modelo iPhone 16 Pro varia entre R$ 8.700 e R$ 11.000, excluindo os impostos internos que totalizam 9,5%. O presidente da Câmara de Comércio, Frederico Servideo, reiterou que mesmo com a nova alíquota de 0% em 2026, o preço do iPhone não cairá para menos de R$ 8.000.
Além disso, modelos mais antigos, como o iPhone 13, também não estão disponíveis por menos de R$ 5.000. O porta-voz presidencial declarou que as medidas visam reduzir em 30% o preço de celulares e outros eletroeletrônicos, mas a situação atual ainda não permite preços tão baixos.
