A greve dos professores da rede pública do Distrito Federal começou no dia 2 de junho de 2025, com adesão parcial. Segundo a Secretaria de Educação, 255 das 713 escolas aderiram integralmente ao movimento, resultando em 59% das unidades funcionando parcialmente, com uma média de 15% a 20% dos profissionais paralisados.
Apesar de uma decisão do Tribunal de Justiça que determinou a suspensão imediata da greve e autorizou o corte de ponto dos grevistas, o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) manteve a paralisação. O diretor do Sinpro, Samuel Fernandes, afirmou que a decisão de terminar a greve depende de uma assembleia da categoria, criticando a falta de diálogo por parte do governo.
A paralisação afeta mais de 450 mil estudantes e compromete o calendário letivo, segundo a Secretaria de Educação. A pasta também informou que os professores precisarão repor os dias parados, o que poderá impactar o recesso de julho.
Os professores reivindicam a reestruturação da carreira e aumento salarial, incluindo a possibilidade de que professores temporários utilizem o tempo de serviço para enquadramento nos padrões de aumento salarial. A situação continua a ser monitorada enquanto as negociações entre o governo e os professores permanecem em impasse.